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A questăo em torno ŕ constituçăo da soberania por o 'todos' originam, cremos, tręs perguntas acerca do poder e seu uso legítimo: quem, como, por quę. Parece-nos que circundante dessas tręs perguntas, em uma trama de diferenciaçőes e matizes que formam uma rede muito dispersa, se seguem, articulando as respostas com que as diversas posiçőes em filosofia política tentam compor a diversidade com a unidade. A ideia de democracia moderna nasce com uma suspeita sobre a sua viabilidade. Rousseau é quem primeiro formula essa precauçăo como problema central, Hegel a refina e Marx a radicaliza. Desde entăo seguem uma sucessăo de interrogantes que perduram até nossos dias. Neste livro, trataremos de desenvolver uma articulaçăo entre essas questőes na atualidade tendo como alvo a noçăo de soberania popular, mediante a confrontaçăo de tręs posiçőes acerca da democracia e a medida da razăo política. Nos referimos a posiçőes de J. Habermas, J. Rawls e C. Taylor, quais sejam, a democracia procedimental de cunho deliberativo, o liberalismo político e o comunitarismo afim ŕ modernidade.