Nehodí se? Vůbec nevadí! U nás můžete do 30 dní vrátit
S dárkovým poukazem nešlápnete vedle. Obdarovaný si za dárkový poukaz může vybrat cokoliv z naší nabídky.
30 dní na vrácení zboží
O questionamento sobre o lugar do analista é inerente ŕ prática da psicanálise. A clínica impőe ŕquele que a exerce inquietaçőes, dificuldades, impasses que precisam ser manejados. A obra freudiana foi percorrida com vistas a elucidar a constituiçăo do lugar do analista. Em Freud, localiza-se o início de uma prática e a formulaçăo de uma técnica que năo pode ser definida de maneira positiva. Os fenômenos da transferęncia e da resistęncia, isolados por Freud, impőem diversas dificuldades para o manejo do tratamento e, em especial, aquilo que Lacan nomeou a resistęncia do analista. Os casos freudianos Dora e a Jovem Homossexual explicitam a existęncia de um ponto cego do analista, ponto este que levou Freud a tropeçar em ambos os tratamentos. Além disso, a formulaçăo da segunda tópica, com a noçăo de compulsăo ŕ repetiçăo, acarretou novos impasses: dificuldades e entraves que sempre existirăo. A psicanálise năo pode ser exercida sem eles. Contudo, deve haver algo que possa balizar a intervençăo do psicanalista. A análise pessoal comparece, pois, como horizonte constitutivo desta pesquisa, como a experięncia pela qual o analista, ele mesmo, deverá passar.