Nehodí se? Vůbec nevadí! U nás můžete do 30 dní vrátit
S dárkovým poukazem nešlápnete vedle. Obdarovaný si za dárkový poukaz může vybrat cokoliv z naší nabídky.
30 dní na vrácení zboží
A vida pertence a um grupo de pessoas do qual n?o faço parte. Torna-se difícil respirar. Encontrava naquelas manh?s - que também n?o eramminhas - o conforto de um espírito atormentado. Desiludido.Amargurado. Vivo o que n?o me é devido. Um enorme nevoeiro da cor doscabelos de meu pai barra-me a profundidade dos sonhos que teimam emcair. Estavam ao alcance da minha m?o, talvez por preguiça n?o lheschegava. N?o era. Uma dor - persistente - no meu abdómen n?o mesoltava para os agarrar. Sabia, porém, que se esvairiam na minha m?ocomo areia, fugiriam como o tempo por entre os dias, as horas, osminutos e os segundos. Estava preso no pequeno mundo a que tinhaacesso. Curioso - pensava - onde andam todos aqueles que me expulsamdo espaço cinéreo que pisam? Pela segunda vez apercebo-me que a minhaluta é outra. Diferente. Apenas tenho que agarrar com prazer o ar querespiro e deixar que ele me use. N?o posso desistir de respirar. Gosto de sorrir quando fecho os olhos e me balanço no sil?ncio. Abre-se uma pequena brecha no escuro que é acompanhada por pequenas partículassuspensas, luzidias e coloridas. É aí que encontro a música, umapequena orquestra de sons que percorrem a mudez que me acompanhanaquele fechar de olhos e que me fazem sorrir. Por isso a históriaprossegue. Tem mesmo que prosseguir.