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Fruto de coincidências várias, fiquei a conhecer a extraordináriaaventura de Manuel José Marques da Silva, comandante da lancha Siriusque foi proscrita da história do 18 de Dezembro. Após receber ordemclara, curta e concisa para afundar a Lancha, assim fez, não se deixou prender, foi socorrido a meio da noite por um cargueiro grego cujocomandante acabou por ser padrinho da filha mais nova. Na minha rápida passagem por Goa, não tive tempo para procurar a casa de Caranzalémque vejo nas fotografias que ainda hoje tenho em casa. O meu Pai,Victor Marques Pedroso, também esteve na Índia, em Goa. E em Pondá, no campo de prisioneiros. Regressada a Lisboa, as conversas com Marquesda Silva para este Livro/testemunho prosseguiram. A primeira versãosobre a sua história da Sirius ia sendo alterada porque recebera doseu amigo Brito e Abreu - comandante da Antares em Damão - grossadocumentação, à qual se juntavam as cartas escritas pelo meu Pai paraa minha Mãe durante os cinco meses de cativeiro. O que vão ler é,pois, a junção das histórias destes três protagonistas que, de maneira diferente, estiveram nos acontecimentos do 18 de Dezembro na Índia.No meio da narrativa distanciada, mais de quarenta anos depois, deMarques da Silva que conta o que se passou com a Sirius e a Antares,vão encontrar extractos de cartas com um registo próximo do diário,editadas por mim, sua filha, que à época ele nem sonhava que iriaexistir. Nasci quase dois anos depois de o meu Pai voltar. [doPrefácio de Maria Flor Pedroso].